quinta-feira, 26 de setembro de 2019
Banda Capim Novo - Forró pé de serra - out/2019
BANDA CAPIM NOVO ( FORRÓ PÉ DE SERRA )
No
CEU JARDIM PAULISTANO
Dia
1º de outubro de 2019
Terça-feira
20h
sexta-feira, 20 de setembro de 2019
Feira Cultural ETEC Paulistano - setembro 2019
Feira de livros ETEC paulistano,
Av Elisio Teixeira Leite, 3699
21/09/19, sábado, 10h
Feira cultural
#trocadelivros
#feiradelivros
#livros
#cultura
quarta-feira, 18 de setembro de 2019
Poemotes - Sandra Ronca
É brincando como criança que me encontro neste Poemotes. Já no título, uma surpresa: mote rima com filhote, que rima com pixote, que quer dizer pequeno. Mas também indica que alguma coisa se repete.
Embolando Palavras Madu Costa - Filho Rubem
Esta é uma história encantadora da troca de experiência entre uma avó e sua neta, Moara-menina negra, curiosa e cheia de perguntas. Juntas, elas desfrutam com prazer da cumplicidade de um momento a sós. Na cozinha, se unem para fazer um bolo e, ao misturar os ingredientes, muita vivência e conheci- mento vão surgindo. Moara aprende sobre seus ancestrais e que a avó veio da Nigéria, terra dos yoru- bás. Aprende sobre as palavras que embolavam na sua cabecinha de criança: ovo, ave, avó! Sem notar, a menina vai descobrir o amor da avó ao saborear o bolo feito de ingredientes especiais: cultura, memória ancestral e o doce sabor de vida. Tanta sabedoria!
Os oito pares de sapatos da Cinderela - José Roberto Torero - Marcus Aurelius Pimenta - Raul Fernandes
Neste livro, a história de Cinderela ficou um pouquinho diferente. Ela continua querendo muito ir ao baile e, sem ter o que vestir, conta com a ajuda mágica da Fada Madrinha. Mas e se ela fosse ajudada pela Fada do Verão? Iria de chinelos à grande festa? E se por acaso aparecesse a Fada do Inverno e inventasse de calçar botas em nossa gata borralheira? Com a interatividade promovida pelos autores, o leitor pode escolher o que acontece a cada momento na história. Cada detalhe é trabalhado para permitir que Cinderela e os acontecimentos à sua volta tomem um novo rumo. Em Os oito pares de sapatos de Cinderela, é só trocar o calçado dessa divertida princesa que tudo pode acontecer.
Branca de neve e as sete – José Roberto Torero - Marcus Aurelius Pimenta - Bruna Assis Brasil
Imagine como seria a vida da Branca de Neve se ela casasse com o caçador? Ou se o espelho mágico mentisse para a Madrasta? Branca de Neve e as Sete Versões é o terceiro volume da Coleção Fábrica de Fábulas. Nesta releitura de um dos maiores clássicos dos contos de fadas, José Roberto Torero e Marcus Aurelius Pimenta resolveram modificar o rumo da história. E o leitor irá se deparar com sete diferentes desfechos para a heroína de pele alva. Segundo Torero, a história de Branca de Neve poderia ser muito diferente daquela que todos conhecem de cor e salteado. Basta alterar um pequeno detalhe para que tudo fique de cabeça para baixo. "Pense bem: se Branca fosse uma princesa muito bagunceira, talvez os Sete Anões não quisessem acolhê-la em sua casa. Isso mudaria tudo! Você já imaginou como seria o fim de Branca se ela não tivesse contado com a amizade dos anõezinhos?", diverte-se o autor.
Contos de animais do mundo todo - Naomi Adler - Amanda Hall
Histórias de:
Índia
Estados Unidos
China
Austrália
Alemanha
Tailândia
Quênia
Canadá
Brasil
A contadora de histórias Naomi Adler reuniu neste livro contos tradicionais de diversas culturas do mundo todo, apresentando várias tradições aos jovens leitores, através de nove aventuras de animais. Em cada história, seu texto vivo e fascinante é complementado pelas belas ilustrações de Amanda Hall. Ideal para ser lida em voz alta e também para despertar o prazer de ler sozinho, esta coletânea irá envolver toda a família.
O peru de Natal e outros contos - Mário de Andrade - Francisco Vilachã
A cartomante - Machado de Assis - Fernando Vilela
A riqueza da obra de Machado de Assis é algo inestimável, expondo como poucas os infindáveis segredos da alma humana. Em homenagem a esse nosso grande autor, esta coleção traz alguns de seus contos clássicos, ilustrados pelo premiado artista plástico Fernando Vilela.
O jardim secreto – Frances Hodgson Burnett
A clássica história de Mary, uma órfã de 10 anos que vai viver com o tio em um casarão na Inglaterra. Lá encontra Dickon, um menino que conversa com as plantas e os animais, e Colin, um pequeno lorde, doente e isolado em um dos quartos. A amizade das crianças e o contato com a natureza operam uma surpreendente tranformação em todos da casa.
A história do esquilo Nutkin - Beatrix Potter
Obra altamente recomendável - FNLIJ 2017, produção 2016 na categoria tradução adaptação criança.
Era uma vez um esquilinho travesso, de nome Nutkin, seu irmão Twinkleberry e um grupo de esquilos vermelhos que precisava negociar com a coruja Velha Brown a permissão para coletar nozes em sua ilha. Tudo ia bem até que Nutkin começou a provocar “a onça com vara curta”, ou melhor, a coruja...
A história do esquilo Nutkin é um clássico da literatura infantil inglesa, tendo sido publicado por Beatrix Potter em 1903 após o estrondoso sucesso de "A história de Pedro Coelho". Na opinião da escritora brasileira Ana Maria Machado, “Beatrix Potter é uma das vozes mais originais da literatura infantil”.
Nesta edição, o livro é publicado do modo como a autora o imaginou, com as aquarelas em página inteira dialogando pausadamente com os textos, em formato pequeno para caber nas mãos das crianças - o que por si só é uma novidade, porque não há atualmente edições brasileiras com esta característica fundamental.
A publicação de "A história do esquilo Nutkin", obra inédita atualmente no Brasil, marca também a celebração dos 150 anos de nascimento de Beatrix Potter.
terça-feira, 10 de setembro de 2019
Malala e seu lápis mágico, Malala Yousafzai
Um livro de Malala Yousafzai para os pequenos leitores sobre a importância de lutar pelos próprios direitos ― e nunca deixar de sonhar. Quando era apenas uma menina vivendo no Paquistão, o maior desejo de Malala era ter um lápis mágico. Mas quando seu direito à educação foi colocado em perigo por homens que acreditavam que meninas não deveriam ir à escola, Malala percebeu que a sociedade em que vivia precisava de mudanças imediatas. Só então ela foi capaz de enfrentar grandes obstáculos até encontrar dentro de si a força e as ferramentas necessárias para mudar o mundo. Em seu primeiro livro infantil, a garota paquistanesa ganhadora do Prêmio Nobel da Paz, retorna à própria infância para apresentar sua história aos pequenos leitores e inspirar uma nova geração a quebrar o silêncio para transformar o mundo em um lugar melhor.
terça-feira, 30 de julho de 2019
Duda Porto de Souza e Aryane Cararo - Extraordinárias: Mulheres que revolucionaram o Brasil
Dandara foi uma guerreira fundamental para o Quilombo dos Palmares. Niède Guidon descobriu os registros rupestres mais importantes do nosso território. Indianara Siqueira é uma das lideranças mais atuantes da comunidade trans. Essas e muitas outras brasileiras impactaram a nossa história e, indiretamente, a nossa vida, mas raramente aparecem nos livros. Este volume, resultado de uma extensa pesquisa, chega para trazer o reconhecimento que elas merecem. Aqui, você vai encontrar perfis de revolucionárias de etnias e regiões variadas, que viveram desde o século XVI até a atualidade, e conhecer os retratos de cada uma delas, feitos por artistas brasileiras. O que todas essas mulheres têm em comum? A força extraordinária para lutar por seus ideais e transformar o Brasil.
Jarid Arraes, As lendas de Dandara
Na sociedade do período do açúcar, a casa-grande era a residência do senhor de engenho. Seu conforto contrastava de modo gritante com a miséria e as péssimas condições de higiene das senzalas, onde moravam os escravos. O tratamento dado a eles era cruel, envolvendo castigos sangrentos, ataques sexuais e dolorosas explorações físicas e mentais. Afinal, eles não passavam de semoventes – criaturas que se moviam por si, como os cavalos, as vacas e os cachorros da fazenda. E que podiam ser vendidos, trocados, emprestados ou doados, como qualquer outro animal na posse do senhor branco. É contra essa estrutura odiosa que se ergue Dandara dos Palmares, guerreira e companheira de Zumbi, que luta à frente das formações de palmarinos dispostos a reconquistar a liberdade de a dignidade para si e para seus irmãos escravizados. As lendas de Dandara é um romance apaixonado e apaixonante, que conquista o leitor desde a primeira página e ajuda a preencher lacunas de uma história do Brasil que nunca foi bem contada.
segunda-feira, 22 de julho de 2019
50 brasileiras incríveis para conhecer antes de crescer - Débora Thomé
Em tempo de super-heróis nos cinemas, 50 brasileiras incríveis para conhecer antes de crescer é um livro fantástico sobre heroínas da vida real
Débora Thomé, jornalista, cientista política e criadora do bloco de carnaval Mulheres Rodadas, é a autora dessa obra que reúne a biografia de grandes mulheres brasileiras e conta também com ilustrações belíssimas feitas por artistas mulheres.
Com uma história cheia de aventuras e desafios, neste livro não faltam mulheres fortes, fabulosas e fantásticas para inspirar meninas e meninos a não desistirem de seus sonhos, independente das dificuldades.
Leila queria ser livre e ponto. Maria Rita andava com uma rolha pendurada no pescoço - não a deixavam falar o que pensava. Na primeira metade do século XIX, Liberata apelou pela própria liberdade. Lota morreu de amor. E Aracy virou anjo. Incríveis, revolucionárias, livres. Mulheres que mudaram o mundo com histórias para ler antes de crescer, de dormir e de sonhar.
Débora Thomé, jornalista, cientista política e criadora do bloco de carnaval Mulheres Rodadas, é a autora dessa obra que reúne a biografia de grandes mulheres brasileiras e conta também com ilustrações belíssimas feitas por artistas mulheres.
Com uma história cheia de aventuras e desafios, neste livro não faltam mulheres fortes, fabulosas e fantásticas para inspirar meninas e meninos a não desistirem de seus sonhos, independente das dificuldades.
Leila queria ser livre e ponto. Maria Rita andava com uma rolha pendurada no pescoço - não a deixavam falar o que pensava. Na primeira metade do século XIX, Liberata apelou pela própria liberdade. Lota morreu de amor. E Aracy virou anjo. Incríveis, revolucionárias, livres. Mulheres que mudaram o mundo com histórias para ler antes de crescer, de dormir e de sonhar.
Wangari Maathai e o movimento do cinturão verde
Wangari nasceu no Quênia e foi uma ativista na luta pelo meio ambiente. Fundou o pioneiro Movimento do Cinturão Verde ( Green Belt Movement , em inglês) em 1977, que incentiva pessoas, particularmente mulheres, a plantar árvores no combate contra a degradação do meio ambiente.Na obra o leitor encontrará dados sobre a série e sua importância no atual momento, textos de apoio incluindo o contexto histórico e uma história em quadrinhos contando um pouco da biografia de Wangari Maathai.
Vivina de Assis Viana, Ronald Claver - Ana e Pedro, Cartas
#cartas #anaepedro #ronaldclaver# vivinadeassisviana #livro
Ana mora em São Paulo, gosta de ler, de ir ao cinema, de estar à beira-mar; Pedro é de Belo Horizonte, gosta de futebol, escreve poesias, ama as montanhas.
Durante um ano eles trocam cartas. E também livros, poesias, ternura. A relação desses dois adolescentes vai se estreitando, e a vontade de se conhecerem pessoalmente cresce. Como será o encontro de Ana e Pedro?
Ana mora em São Paulo, gosta de ler, de ir ao cinema, de estar à beira-mar; Pedro é de Belo Horizonte, gosta de futebol, escreve poesias, ama as montanhas.
Durante um ano eles trocam cartas. E também livros, poesias, ternura. A relação desses dois adolescentes vai se estreitando, e a vontade de se conhecerem pessoalmente cresce. Como será o encontro de Ana e Pedro?
Mirna Pinsky - Nó na garganta
#mirnapinsky #livro #menina
Tânia é uma menina de 10 anos, negra e pobre. Um dia, sua família decide mudar de vida. Seus pais, contratados para cuidar da casa de veraneio dos patrões, partem esperançosos para o litoral. Tânia defronta-se então com a dura realidade do preconceito. Uma experiência amarga que a levará ao encontro de sua verdadeira identidade.
Tânia é uma menina de 10 anos, negra e pobre. Um dia, sua família decide mudar de vida. Seus pais, contratados para cuidar da casa de veraneio dos patrões, partem esperançosos para o litoral. Tânia defronta-se então com a dura realidade do preconceito. Uma experiência amarga que a levará ao encontro de sua verdadeira identidade.
MEDÉIA - EURÍPEDES
Em Medéia (431 a.C.), Eurípedes apresentou o retrato psicológico de uma mulher carregada de amor e ódio. Medéia representa um novo tipo de personagem na tragédia grega: esposa repudiada e estrangeira perseguida, ela se rebela contra o mundo que a rodeia, rejeitando o conformismo tradicional. É uma das figuras femininas mais impressionantes da dramaturgia universal.
#medeia #medea #tragedia #teatro
#medeia #medea #tragedia #teatro
Scherazade - Jordi Sierra i Cabra
Este livro chega ao mercado editorial brasileiro para compor a série retratando o "Mundo Árabe" da coleção Clássicos do Mundo. As obras dessa coleção têm por objetivo transmitir as tramas presentes em suas matrizes literárias com originalidade e beleza instigando o leitor a desvendar esse universo literário. Scherazade inspirado em Histórias de As Mil e uma Noites foi recontado por Jodi Sierra i Fabra e traduzido para o português pelo autor José Arrabal. A obra faz uma compilação de contos que retratam em suas páginas: estilos de vida, hábitos, costumes, valores, crenças, visão de mundo e cultural da civilização árabe. Essa obra consolida grandezas da história da civilização e apresenta ao leitor, por meio de suas aventuras, um povo que muito acrescentou para a humanidade com sua identidade, suas virtudes e controvérsias. Para completar a grandeza desse projeto, o livro foi ilustrado por Francesc Rovira.
#scherazade #sherazade#jordisierraifabra #arabe
#asmileumanoites
#francescrovira
O fio das missangas - Mia Couto
#miacouto
#missangas #fio #poesia
#moçambique "A missanga, todos a veem. Ninguém nota o fio que, em colar vistoso, vai compondo as missangas. Também assim é a voz do poeta: um fio de silêncio costurando o tempo." "A vida é um colar. Eu dou o fio, as mulheres dão as missangas. São sempre tantas as missangas." É assim que o donjuanesco personagem do conto "O fio e as missangas" define a sua existência. Fazendo jus a essa delicada metáfora, cada uma das 29 histórias aqui agrupadas alia sua carga poética singular à forma abrangente do livro como um todo - vale dizer, ao colar em questão. Com um texto de intensidade ficcional e condensação formal raras na literatura contemporânea, Mia Couto demora-se em lirismos que a sua maestria de ourives da língua consegue extrair de uma escrita simples, calcada em grande parte na fala do homem da sua terra, Moçambique, um pouco à maneira de Guimarães Rosa, ídolo confesso do autor. A brevidade das pequenas tramas e sua aparente desimportância épica estão focadas na contemplação de situações, de personagens, ou simples estados de espírito plenos de significados implícitos, procedimento típico da poesia. Os neologismos do autor, a que os leitores já se habituaram, para além de mera experimentação formalista revelam-se chaves fundamentais de interpretação da leitura. Não por acaso, a maioria dos contos de O fio das missangas adentram com fina sensibilidade o universo feminino, dando voz e tessitura a almas condenadas à não-existência, ao esquecimento. Como objetos descartados, uma vez esgotado seu valor de uso, as mulheres são aqui equiparadas ora a uma saia velha, ora a um cesto de comida, ora, justamente, a um fio de missangas. "Agora, estou sentada olhando a saia rodada, a saia amarfanhosa, almarrotada. E parece que me sento sobre a minha própria vida", diz a narradora de uma dessas belíssimas "missangas" literárias.
Toda poesia - Paulo Leminski
Paulo Leminski foi corajoso o bastante para se equilibrar entre duas enormes onstruções que rivalizavam na década de 1970, quando publicava seus primeiros versos: a poesia concreta, de feição mais erudita e superinformada, e a lírica que florescia entre os jovens de vinte e poucos anos da chamada “geração mimeógrafo”. Ao conciliar a rigidez da construção formal e o mais genuíno coloquialismo, o autor praticou ao longo de sua vida um jogo de gato e rato com leitores e críticos. Se por um lado tinha pleno conhecimento do que se produzira de melhor na poesia - do Ocidente e do Oriente -, por outro parecia comprazer-se em mostrar um “à vontade” que não raro beirava o improviso, dando um nó na cabeça dos mais conservadores. Pura artimanha de um poeta consciente e dotado das melhores ferramentas para escrever versos. Entre sua estreia na poesia, em 1976, e sua morte, em 1989, a poucos meses de completar 45 anos, Leminski iria ocupar uma zona fronteiriça única na poesia contemporânea brasileira, pela qual transitariam, de forma legítima ou como contrabando, o erudito e o pop, o ultraconcentrado e a matéria mais prosaica. Não à toa, um dos títulos mais felizes de sua bibliografia é Caprichos & relaxos: uma fórmula e um programa poético encapsulados com maestria. Este volume percorre, pela primeira vez, a trajetória poética completa do autor curitibano, mestre do verso lapidar e da astúcia. Livros hoje clássicos como Distraídos venceremos e La vie en close, além de raridades como Quarenta clics em Curitiba e versos já fora de catálogo estão agora novamente à disposição dos leitores, com inédito apuro editorial. O haikai, a poesia concreta, o poema-piada oswaldiano, o slogan e a canção - nada parece ter escapado ao “samurai malandro”, que demonstra, com beleza e vigor, por que tem sido um dos poetas brasileiros mais lidos e celebrados das últimas décadas. Com apresentação da poeta (e sua companheira por duas décadas) Alice Ruiz S, posfácio do crítico e compositor José Miguel Wisnik, e um apêndice que reúne textos de, entre outros, Caetano Veloso, Haroldo de Campos e Leyla Perrone-Moisés, Toda poesia é uma verdadeira aventura
Haicais tropicais - vários autores
No ano em que se comemoram os 110 anos da imigração japonesa no Brasil, Haicais tropicais reúne vinte autores brasileiros e convida o leitor a conhecer o poema oriental de três versos que trata de temas como a passagem do tempo, a natureza, as estações do ano e o espírito humano. Pequeno poema de origem japonesa, o haicai chegou ao Brasil no início do século XX e aqui trilhou sua própria história. Há mais de trinta anos, o poeta e pesquisador Rodolfo Witzig Guttilla faz um brilhante trabalho arqueológico ― que inclui desde a consulta a edições raras a entrevistas com autores ― para reconstituir esse percurso e mapear nossos haicaístas. Um dos frutos dessa pesquisa é Haicais tropicais, antologia com vinte poetas brasileiros que tiveram contato com a prática ― seja criando ou traduzindo haicais ― e contribuíram para sua difusão. São nomes consagrados, como Paulo Mendes Campos, Mario Quintana e Manoel de Barros, inusitados ou pouco lembrados de nosso cânone, como Sérgio Milliet e Austen Amaro, e contemporâneos, como Alice Ruiz S e Régis Bonvicino. Muitos deles ainda estão na ativa e renovam o gênero com frescor e originalidade, provando que o poema japonês de três versos permanece atual.Com mais de uma centena de tercetos, além de uma introdução sobre o histórico do haicai e biografias dos autores selecionados, este é um convite para conhecer a tradição poética japonesa em sua melhor roupagem tropical. “Uma leitura obrigatória para quem gosta de haicais e para quem ainda não sabe que gosta. Para poetas e não poetas. Para quem escreve e para quem quer aprender a escrever. Para todos os que procuram a surpresa e a essência da vida.” ― José Eduardo Agualusa
A menina e o vento e outras peças - Maria Clara Machado
A parte que falta - Shel Silverstein
Neste clássico da literatura infantil relançado pela Companhia das Letrinhas, acompanhamos a busca por completude e refletimos sobre relacionamentos com a poesia singela de Shel Silverstein. O protagonista desta história é um ser circular que visivelmente não está completo: falta-lhe uma parte. E ele acredita que existe pelo mundo uma forma que vai completá-lo perfeitamente e que, quando estiver completo, vai se sentir feliz de vez. Então ele parte animado em uma jornada em busca de sua parte que falta. Mas, ao explorar o mundo, talvez perceba que a verdadeira felicidade não está no outro, mas dentro de nós mesmos. Neste livro, leitores de todas as idades vão se deparar com questionamentos sobre o que é o amor e quanto dependemos de um relacionamento ou parceira para nos sentirmos plenamente felizes. "Eu quero dar esse livro para todas as pessoas que eu conheço.” ― Jout Jout
Diário de Blumka - Iwona Chmielewska
Blumka, a autora deste diário, vive na grande casa, junto com o Doutor Korczak, a Senhora Stefa e 200 crianças órfãs judias. Zygmus, que devolveu a liberdade a um peixe; Reginka, que enchia de luz as noites mais escuras com suas histórias; Pola, que decidiu cultivar uma ervilha em seu próprio ouvido; Chaim, que foi a júri por destruir um formigueiro; o pequeno Pedrinha, que ajudou a descarregar a carroça de carvão com seu penico... Blumka escreve sobre todos em seu diário, e, quando lhe faltam palavras, ela desenha. Até o dia em que a Guerra começa... e o diário é interrompido. Mas sua história fica registrada para sempre... O Pulo do Gato: o leitor é ternamente surpreendido ao conhecer um pouco da vida das crianças do orfanato e a “pedagogia da alegria” do doutor Korczak, centrada no amor, na compreensão, na solidariedade e no respeito à infância. Texto e imagem, realidade e ficção se entremeiam para dar um rosto e uma individualidade a cada criança, cujo trágico destino atualmente só é lembrado por meio de uma inscrição em metal em um bloco de granito.
#blumka #korczak
#diariodeblumka #diary
#blumkastagebuch #orfanato#educação #guerra #Polonia
#blumka #korczak
#diariodeblumka #diary
#blumkastagebuch #orfanato#educação #guerra #Polonia
A troca - Bia Hetzel
“Quanto vale um baú cheio de ouro?” Com esta pergunta tem início uma narrativa surpreendente, na qual uma troca leva a outra, fazendo com que a história pareça não ter fim e o mundo fique “meio de cabeça para baixo”. E que criança não gosta disso? Que criança resiste ao exercício da velha e boa arte da troca? Que criança não se encanta com aquela dúvida que surge de repente onde antes parecia reinar uma verdade absoluta? Esse livro, que constrói e destrói valores como uma divertida brincadeira, conquista o pequeno leitor já na primeira frase, ao mesmo tempo em que revela, página após página, que todos os valores são sociais, construídos e relativos.
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